Os voluntários, obrigatoriamente profissionais da saúde, podem se inscrever a partir da próxima segunda-feira (13).
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O governo de São Paulo anunciou nesta segunda-feira (6), que os testes da vacina CoronaVac, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac, serão iniciados no dia 20 de julho.
Os voluntários, obrigatoriamente profissionais da saúde, podem se inscrever a partir da próxima segunda-feira (13).
"É um passo importante na vida do país e na vida e saúde de milhões de brasileiros. Torcemos também para que a vacina de Oxford produza resultado e possa ser produzida para termos duas vacinas em condição de imunização de milhões de brasileiros", disse o governador João Doria (PSDB) durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.
Estão aptos a se inscreverem os profissionais de saúde que trabalham no atendimento a pacientes com covid-19. Para isso, eles precisam preencher alguns critérios.
• Não ter infecção prévia por SARS-CoV-2;
• Não participar de outros estudos;
• Não estar grávida ou planejar engravidar nos primeiros três meses de estudo;
• Não ter doenças instáveis, que afetem a resposta imune ou que precisem de medicações que alterem a resposta imune;
• Não ter outras alterações que impeçam o cumprimento dos procedimentos de estudo (alterações mentais, distúrbios de coagulação, etc)
A realização dos testes da vacina contra o novo coronavírus foi autorizada na última sexta-feira (3), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A vacina CoronaVac, desenvolvida pela Sinovac, foi produzida a partir de cepas inativadas do novo coronavírus, e está na terceira fase de testes, quando a vacina já pode ser administrada a um número maior de pessoas.
O estudo clínico contará com 9 mil voluntários distribuídos nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná, além do Distrito Federal. Parte delas receberá a vacina e outro grupo deve receber um placebo, sem efeito. O objetivo é verificar se há o estímulo à produção de anticorpos para proteção contra o vírus.
Esta é a segunda vacina a receber autorização para testes no Brasil. Em junho, a Anvisa liberou a realização de ensaios clínicos de uma vacina produzida na Universidade de Oxford, na Inglaterra.
O custo da testagem é estimado em R$ 85 milhões e prevê a transferência de tecnologia para que a vacina chinesa possa ser produzida no Brasil.
FONTE: UOL