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Economia

30/06/2020 às 13h23 - atualizada em 30/06/2020 às 13h31

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Redacao

Cajamar / SP

Crise do coronavírus fecha 1,4 milhão de vagas formais, diz governo
A alta do desemprego reflete o avanço da pandemia de Covid-19. Apesar de ter saldo negativo entre contratações e demissões, o resultado de maio foi 14% melhor que o registrado em abril.
Crise do coronavírus fecha 1,4 milhão de vagas formais, diz governo
Foto: Reprodução/Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O Ministério da Economia divulgou na segunda-feira (29) os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). De acordo com os dados, mais de 331 mil vagas de trabalho com carteira assinada foram fechadas em maio.

Entre março e maio, durante a pandemia do coronavírus, foram fechadas 1,487 milhão de vagas formais. O país registrou em maio 703.921 contratações e 1.035.822 demissões.

De acordo com o Ministério da Economia, em maio do ano passado, diferente do mesmo mês deste ano, o saldo entre contratações e demissões havia ficado positivo, com geração de 32.140 postos. Na comparação entre abril e maio de 2020, no entanto, o número de contratações aumentou em 14%.

Os números do ministério também apontam queda de 31,9% nas demissões em maio, na comparação com abril deste ano.

A alta do desemprego reflete o avanço da pandemia de covid-19, decretada em março pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

No acumulado do ano, o Brasil fechou 1.144.875 postos formais de trabalho. No mesmo período do ano passado o país havia gerado 351.063 vagas formais.

Setores

Em maio, a agricultura foi o único setor com geração de postos de trabalho: foram 15.993 novas vagas.

• Serviços: -143.479

• Indústria geral: - 96.912

• Comércio: - 88.739

• Construção: -18.858

Programa de Manutenção do Emprego

Em abril, o governo federal publicou uma Medida Provisória com o objetivo de evitar uma perda maior de empregos. A MP autoriza que empresas reduzam a jornada de trabalho com corte de salário de até 70% num período de até três meses, desde que não haja demissão pelo tempo de vigência do acordo e pelo mesmo tempo depois que o acordo acabar.

De acordo com o Ministério da Economia, até o dia 26 de junho, mais de 11,6 milhões de trabalhadores aderiram ao programa.

• Suspensão de contrato de trabalho: 5,423 milhões

• Redução de 25%: 1,706 milhão

• Redução de 50%: 2,144 milhões

• Redução de 70%: 2,256 milhões

• Intermitente: 167 mil


FONTE: G1

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