O governo de São Paulo anunciou, no início da tarde desta quarta-feira (24), a retomada das aulas presenciais a partir do dia 8 de setembro. O plano prevê um retorno de forma gradual, e deve ser realizado em três etapas.

"Construímos um plano com protocolos bem definidos de distanciamento social, monitoramento de saúde dos alunos, higiene pessoal e dos ambientes escolares, para garantir essa segurança, repito, nas escolas públicas municipais, estaduais e também a recomendação para as escolas privadas em todo o estado de São Paulo", disse o governador João Doria (PSDB), durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes.

O secretário estadual de Educação destacou que as orientações serão válidas para todo o sistema educacional do estado de São Paulo.

"É importante falar aqui que este protocolo não é para rede estadual e, sim, para o sistema educacional do estado de São Paulo, desde a educação infantil até o ensino superior, que somam esses 13,3 milhões, incluindo o que a gente chama de educação suplementar aqui que a gente chama de educação complementar aqui, que são cursos de inglês, e outros cursos livres que são propostos por inúmeras instituições", disse o secretário de Educação, Rossieli Soares.

Protocolos para a retomada

A proposta prevê o rodizio de estudantes e uma combinação de aulas presenciais com a manutenção do ensino à distância.

Pelo plano, as escolas só poderão ser reabertas quando as cidades do estado estiverem na fase amarela do plano de flexibilização.

Retorno em etapas

A volta será feita em três etapas e começará com até 35% dos alunos presenciais. O restante acompanhará o conteúdo nas plataformas digitais. O restante acompanhará o conteúdo nas plataformas digitais. Ainda não foi esclarecido quais serão os critérios para escolha dos alunos que irão às escolas.

– Etapa 1 (a partir de 8 de setembro) - Até 35% dos alunos de forma presencial;
– Etapa 2 (ainda sem data definida) - Até 70% dos alunos;
– Etapa 3 (ainda sem data definida) - Até 100% dos alunos;

O plano prevê uma série de medidas para evitar o contágio entre os alunos, como o distanciamento obrigatório de 1,5 m entre as pessoas; organização dos horários de entrada e saída para evitar aglomerações; intervalos e recreios serão feitos com horários alternados; atividades de educação física só podem ser feitas mediante cumprimento do distanciamento de 1,5 m, preferencialmente ao ar livre.

No caso das escolas particulares, o protocolo de funcionamento está pronto desde maio e prevê uma série de medidas, entre elas, suspensão de atividades coletivas, redução do número de alunos em salas de aula e aferição de temperatura.

Além disso, as instituições preveem também uma avaliação do nível de aprendizado dos alunos, ampliação da jornada diária e reposição das aulas aos sábados e em turnos alternativos.

FONTE: G1